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José Dirceu defende "direito sagrado" de palestinos se levantarem em armas contra Israel, causando revolta na comunidade judaica


Em declarações polêmicas, o ex-ministro José Dirceu afirmou que os palestinos têm o "direito sagrado" de se levantarem em armas contra a ocupação israelense. As declarações, feitas durante uma entrevista para a Folha de S.Paulo, provocaram grande repercussão e indignação, especialmente dentro da comunidade judaica. A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) classificou as falas de Dirceu como "ultrajantes" e acusou o ex-ministro de relativizar o terrorismo.


Dirceu e a Questão Palestina


Dirceu defendeu que o que ocorre em Gaza é um genocídio promovido por Israel. "O Lula está corretíssimo. O que aconteceu em Gaza foi um genocídio, uma guerra de extermínio", afirmou o ex-ministro. Segundo ele, a ocupação israelense é uma forma de colonialismo que impõe sofrimento ao povo palestino, e por isso eles têm o direito de reagir de forma armada.

"As Nações Unidas reconhecem o direito dos palestinos de se levantarem contra a ocupação. Isso está na Carta das Nações Unidas. É um apartheid social e uma ocupação ilegal", afirmou Dirceu. Ele ainda comparou a situação atual aos momentos de formação do Estado de Israel, lembrando que grupos que hoje fazem parte do governo israelense foram considerados terroristas na época.


Fisesp Rebate e Chama Declarações de Dirceu de "Ultrajantes"


As falas de Dirceu não demoraram a gerar reações inflamadas. A Fisesp publicou uma nota contundente, classificando as declarações como "ultrajantes" e uma tentativa de legitimar o maior atentado terrorista da história de Israel, referindo-se ao ataque do grupo extremista Hamas, que matou mais de 1.200 pessoas em outubro de 2023. "Atos de terrorismo contra judeus mundo afora não podem ser relativizados por personalidades da política nacional brasileira", declarou a Fisesp.

Além disso, a federação criticou Dirceu por omitir fatos importantes, como o fato de que Israel não ocupa a Faixa de Gaza há quase 20 anos. "O povo palestino teve a oportunidade de decidir seu próprio futuro, mas esse sonho foi apropriado por radicais que se recusam a aceitar a existência de Israel", diz a nota.


Condenando Israel e o Hamas


Apesar das declarações polêmicas, Dirceu também se posicionou contra os atos de violência do Hamas. "Todos os crimes de guerra devem ser condenados", afirmou ele, condenando o ataque do grupo extremista, mas enfatizando que isso não justifica as ações militares de Israel contra os palestinos.

O ex-ministro concluiu sua fala afirmando que a situação em Gaza se transformou em uma tragédia humanitária sem solução clara. Ele reiterou que a posição crítica contra Israel não deveria ser confundida com antissemitismo, defendendo que a condenação às políticas israelenses é necessária para garantir os direitos do povo palestino.

 
 
 

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